Cristovam quer ajuda de conselheiros na construção da escola ideal

15/01/2003 - 21h05

Brasília, 15/1/2003 (Agência Brasil - ABr) - O ministro da Educação, Cristovam Buarque, convidou hoje os membros do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) a integrarem a campanha de construção de uma escola ideal e a cruzada pela abolição do analfabetismo no Brasil, metas que ele definiu, ao assumir o Ministério, junto com a construção de uma universidade formuladora, criadora e distribuidora de conhecimentos.

No Ministério da Educação, a presidente do Consed, Maria Auxiliadora Seabra Resende, entregou ao ministro um documento onde a entidade pede a implementação do Plano Nacional de Educação, a correção dos valores do repasse do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef/MEC) por aluno, o desenvolvimento de uma política de valorização dos professores da educação básica e a participação do Conselho na discussão das políticas públicas de Educação.

Para o ministro, o ponto de partida para construir uma nova escola é hoje, e ela depende de cada um. Nessa escola, explica, todas as crianças estarão nas salas de aula, os professores e servidores estarão motivados e preparados, a convivência e a instrução serão melhores, o prédio será bonito, limpo e agradável, e a escola terá livros, laboratórios e computadores. Para concretizar este sonho, o ministro pediu aos secretários que identifiquem nos seus Estados "os apaixonados" pela Educação, "porque é lá, que a União, o Estado e a prefeitura vão investir recursos".

Para avançar na proposta, Cristovam pediu ao Conselho que marque um dia de reunião onde ele e os secretários responderão às perguntas: "Como será a escola ideal? E como a gente vai fazer para que ela apareça?". A intenção do ministro é tirar dessa reunião um documento com propostas para ser levado ao encontro que a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) realizará e onde esse tema também será prioridade. No debate com os secretários, o ministro pediu que os Estados discutam o piso salarial dos professores e disse que é favorável a adoção de um piso nacional, mas que está aberto à discussão de propostas.