Deputados e senadores lamentam morte de Mandela

06/12/2013 - 13h42


Carolina Gonçalves
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Os bastidores e plenários da Câmara e do Senado foram tomados hoje (6) por discursos de pesar pela morte de Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), divulgou nota lembrando que o líder sul-africano marcou a trajetória com a defesa da liberdade e dos direitos humanos em todo o mundo.

“A defesa incessante das causas mais nobres da humanidade pelo presidente Mandela, sua estatura política e sua obra em prol da Justiça e da democracia permanecerão, para sempre, na memória de todos os povos e nos anais da história contemporânea”, disse Calheiros.

Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), presidente da Câmara, publicou no Twitter nota em homenagem ao líder. "Mandela ensinou ao mundo a tolerância como maior virtude. Livre ou perseguido, a manteve como sentimento de vida. Terá uma homenagem emocionante", destacou.

No plenário, o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP) disse que Mandela é um símbolo da história do mundo. “E os símbolos são eternos. Eles não se destroem”. O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) lamentou a morte do estadista e reforçou que a luta de Mandela deve “iluminar o caminho de todos os governantes de todos os países que precisam de paz, sensibilidade e vontade de promover a união interna de suas nações, para que o mundo possa ser cada vez melhor”.

Na Câmara, deputados se revezaram nos microfones para lembrar importantes fatos que marcaram a vida de Mandela, apontado como o maior responsável pelo fim do apartheid - regime de segregação racial - na África do Sul.

A deputada Erica Kokay (PT-DF) destacou a mensagem que Mandela deixa para o mundo em defesa de uma sociedade justa e igualitária. Gonzaga Patriota (PSB-PE) disse que mesmo preso injustamente por quase 30 anos, Mandela “teve um comportamento de estadista atrás das grades, naquela ilha”.

Para o deputado Augusto Carvalho (SDD-DF), o ex-presidente deve ser um exemplo para as autoridades de todo o mundo, principalmente do Brasil. “Temos ainda longa caminhada na construção de um país mais democrático, buscando nas pegadas de Nelson Mandela a construção de uma sociedade mais justa”.

O líder sul-africano tinha 95 anos e recebia cuidados médicos em casa após passar por problemas de saúde consecutivos, entre internações e altas hospitalares.

Edição: Graça Adjuto
 

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