Firjan insiste em uma meta de superávit maior para o ano que vem

28/08/2013 - 21h45

Douglas Corrêa
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Com o aumento da taxa básica de juros da economia (Selic) em 0,5 ponto percentual, dos atuais 8,5% para 9% ao ano, a Federação das Indústrias do Rio de Janeirio (Firjan), ao analisar a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, insiste na necessidade de correção do atual mix de políticas, de forma que a política fiscal contribua no combate à inflação e na retomada da confiança de empresários e investidores estrangeiros.

"O primeiro passo nesse sentido poderia ser dado por meio da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), com a fixação de uma meta de superávit primário maior para o ano que vem, e que seja obtida por meio da contenção dos gastos correntes e sem artifícios contábeis. Neste momento, aumentar os gastos apenas contribuirá para pressionar a inflação e agravar nossa estrutural ineficiência de poupança".

De acordo com a Firjan, o quarto aumento consecutivo da taxa Selic ocorre ao mesmo tempo em que as expectativas de inflação são revisadas para cima, tanto para este ano como para 2014, em função do esperado impacto da desvalorização do real sobre os preços.

 

Edição: Aécio Amado

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