Aneel: Brasil já poderia ter Copa do Mundo sem risco de desabastecimento de energia

22/01/2013 - 17h22

Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hübner, disse hoje (22) que o Brasil já tem segurança energética para sediar uma Copa do Mundo agora e que as obras, que estão sendo feitas no setor, são para atender exigências da Fifa (Federação Internacional de Futebol). “O que estamos fazendo é um conjunto de obras adicionais para dar muito mais segurança, por exigência da Fifa. É a redundância da redundância", disse.

Segundo ele, as obras que apresentam algum tipo de atraso são na área de distribuição e podem ser executadas em um curto espaço de tempo, entre três e seis meses. De acordo com Hübner, o governo está monitorando a situação das obras, por meio de um grupo de trabalho coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, e as empresas estão sendo cobradas para execução no ritmo certo. “As obras hoje estão todas em andamento e com certeza estarão executadas nos prazos necessários para a cobertura adequada da Copa do Mundo”.

A Aneel divulgou hoje (22) uma nota esclarecendo que os atrasos nas obras de distribuição não oferecem risco ao abastecimento de energia para o evento esportivo. Reportagem do jornal Folha de S. Paulo diz que relatório da Aneel, concluído em dezembro do ano passado, aponta atrasos em obras de distribuição. Na nota, a agência informou que o relatório do órgão sobre o andamento das obras conclui “ainda ser possível que as concessionárias de distribuição compensem os atrasos com a urgente aceleração do ritmo de implantação das redes e subestações de distribuição”.

O Ministério de Minas e Energia também divulgou nota afirmando “com absoluta segurança” que não há risco de desabastecimento durante a Copa do Mundo de 2014. Segundo o órgão, o grupo de trabalho tem acompanhado e monitorado todas as obras definidas como importantes para a garantia do suprimento de energia elétrica nos eventos esportivos.

No ano passado, o grupo fez 15 reuniões nas cidades-sedes e seis reuniões em Brasília para verificar e buscar soluções para os problemas identificados pelas distribuidoras. 

Edição: Carolina Pimentel
 

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