Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Duas vítimas que sofreram queimaduras durante o ataque de bandidos a ônibus na capital maranhense permanecem em estado grave, porém estável. Uma delas, Juliane Carvalho Santos, passou neste sábado (11) por mais procedimentos de saúde no Hospital Regional da Asa Norte, no Distrito Federal. Juliane, que teve 40% do corpo queimado, foi tratada com banhoterapia, que é um procedimento específico para pacientes com queimadura, e passou por troca de curativos.
De acordo com boletim médico divulgado pelo hospital, ela faz uso de medicamentos e respira normalmente, mas com ajuda de oxigênio. Julianes está internada na ala de queimados do hospital e ontem (10) passou por um procedimento chamado desbridamento cirúrgico, que serve para retirar a pele morta que fica sobre os ferimentos e assim evitar infecções. A paciente deve passar por, pelo menos, três procedimentos de limpeza.
Juliane Carvalho é a mãe de duas meninas que também estavam no ônibus ao qual os bandidos atearam fogo. A filha mais velha, Ana Clara, de 6 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu. A mais nova, Lorane Beatriz, de 1 ano e meio, está internada no Hospital Estadual Infantil Juvêncio Matos, em São Luís, e não corre risco de vida.
Outra vítima do ataque ao ônibus, Márcio Ronny da Cruz, está internado no Hospital Geral de Goiânia e seu estado de saúdem também permanece grave, porém estável. Ronny teve 72% do corpo queimado e continua respirando com a ajuda de aparelhos. O paciente passou por desbridamento cirúrgico ontem (10) e deve ser submetido novamente ao procedimento na segunda (13) ou terça-feira (14) próximas, informou a assessoria do hospital.
As pacientes que continuam internadas no Maranhão, Lorane Beatriz, de 1 ano e meio, que teve queimaduras nas pernas e nos braços e está no Hospital Estadual Infantil Juvêncio Matos, e Abyancy Silva Santos, de 35 anos, que teve queimaduras em 10% do corpo e está na enfermaria do Hospital Geral do Maranhão, podem ter alta na próxima semana. De acordo com informações da Secretaria de Saúde do Maranhão, a menina passará por novo curativo cirúrgico na segunda e Abyanci na terça e, então, os médicos vão avaliar se elas precisam permanecer no hospital.
Edição: Nádia Franco
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