Da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Quatro cadeias públicas, que somarão 2.250 vagas, serão construídas pelo governo do estado para reduzir o déficit de vagas existentes e instaladas nas regiões centro-sul, serrana, costa verde e baixadas litorâneas. A previsão é que as novas unidades fiquem prontas até o fim de 2014.
O governo já investiu mais de R$120 milhões e está reformando mais sete unidades, ampliando em mais de 3 mil vagas no sistema penitenciário, nos últimos seis anos. O Rio de Janeiro será o primeiro estado a adotar o fim das carceragens em delegacias de polícia. O secretário de Administração Penitenciária, Cesar Rubens Monteiro, disse que essas novas unidades prisionais diminuirá a superlotação em outras unidades prisionais.
"A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária possui melhor estrutura na parte de acautelamento e ressocialização dos presos. A partir do momento que vagas são criadas, o déficit diminuirá e ocorre o desafogamento das outras unidades. Essas vagas criadas são importantes, tendo em vista a meta do governo do estado de extinção das carceragens em delegacias", disse Monteiro.
O secretário acrescentou que, com as novas unidades, será criado um centro de observação do preso. "Com as novas unidades prisionais, nós teremos o Centro de Observação Criminológica que será a porta de entrada do sistema penitenciário fluminense, onde será examinado o estado físico, mental e de periculosidade do preso, a fim de que o mesmo seja acautelado na unidade que mais se adapte ao perfil", explicou.
O Centro de Observação Criminológica (COC) do estado, orçado em R$15 milhões, funcionará no Complexo de Gericinó, na zona oeste. O centro será criado para modernizar o sistema penitenciário e terá capacidade para 250 detentos. O local será destinado à triagem de internos e permitirá a realização das avaliações técnicas e entrevistas nas áreas de direito, de psicologia, de saúde e social. Além disso, também será construida uma unidade para detentos com idade entre 18 e 25 anos.
Edição: Marcos Chagas
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