Stênio Ribeiro
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A Dívida Pública Federal (DPF) teve redução nominal de 0,14% no mês de setembro, em relação a agosto, passando de R$ 1,991 trilhão para R$ 1,988 trilhão, resultado do resgate líquido de R$ 13,84 bilhões em papéis da dívida, compensado em parte pela apropriação de R$ 11,02 bilhões em juros, de acordo com números divulgados hoje (24) pelo Tesouro Nacional.
As emissões de títulos públicos corresponderam a R$ 56,02 bilhões no mês, enquanto os resgates alcançaram R$ 69,86 bilhões, o que dá resgate líquido de R$ 13,84 bilhões. Do resgate líquido, R$ 13,51 bilhões correspondem ao da dívida mobiliária interna e R$ 330 milhões, da dívida externa.
O relatório do Tesouro mostra que os ingressos referentes à dívida contratual somaram R$ 45,16 milhões no mês passado, enquanto os resgates da Dívida Pública Federal externa (DPFe) totalizaram R$ 370,29 milhões, dos quais R$ 157,90 milhões referentes a abatimento do principal e R$ 212,40 milhões de pagamento de juros, ágios e encargos.
O resgate de títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) totalizou R$ 69,49 bilhões, com destaque para os títulos remunerados por taxas flutuantes, que somaram R$ 67,53 bilhões, equivalentes a 97,18% do total. Já os vencimentos efetivos no mês somaram R$ 67,55 bilhões, dos quais R$ 67,26 bilhões referentes aos vencimentos de Letras Financeiras do Tesouro (LFT).
As emissões do Tesouro Direto (venda de títulos públicos a pessoas físicas pela internet) atingiram R$ 252,15 milhões, enquanto os resgates corresponderam a R$ 108,87 milhões, com emissão líquida de R$ 143,28 milhões. Os títulos mais procurados pelos investidores foram os remunerados por índices de preços, correspondentes a 42,48% do montante vendido.
Edição: Davi Oliveira
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