Stênio Ribeiro
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A proposta orçamentária para 2014 prevê R$ 3,8 bilhões para financiamentos da cadeia produtiva de café, mas os recursos empenhados pelas instituições financeiras podem ter efeito multiplicador, caso o agente bancário entre com alguma contrapartida.
O argumento, que contrabalança as reivindicações do setor por mais dinheiro, foi apresentado pelo secretário de Produção e Agroenergia, Gerardo Fontelles, na reunião do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), hoje (23), no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Ocasião em que o representante da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa, Vinícius Martins, instruiu o conselho sobre normas técnicas específicas para a produção integrada de café, a partir de boas práticas agrícolas e da racionalização de insumos. Ações que, segundo ele, permitem o monitoramento da lavoura e um produto de qualidade na colheita.
Vinícius lembrou que a adesão à produção integrada de café é voluntária, embora seja uma demanda do próprio mercado. O próximo passo, acrescentou, será a organização de cursos para auditores e divulgação das normas técnicas para os produtores rurais.
Como o Orçamento Geral da União para 2014 ainda está sendo negociado no Congresso Nacional, os conselheiros marcaram outra reunião do CDPC para o dia 5 de dezembro. Eles esperam que, até lá, o Orçamento seja aprovado. Aí sim, eles vão poder definir critérios e o cronograma da distribuição de recursos no ano que vem, bem como as linhas de financiamento do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).
Edição: Aécio Amado
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