Da Agência Brasil *
Brasília - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse hoje (24), durante discurso na abertura da 68ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), compreender que muitas pessoas estão frustradas com o governo norte-americano sobre a decisão de um ataque militar à Síria. Ele disse que muitos têm a impressão de que o país não aprendeu com a guerra no Iraque, mas, segundo ele, “vivemos em um mundo de escolhas imperfeitas”.
“Minha posição sempre foi a favor da solução diplomática”, disse Obama, ressaltando que os EUA e a Rússia estão mediando a situação na Síria e que o Conselho de Segurança da ONU deve fiscalizar as medidas tomadas pelo governo sírio para acabar com o uso de armas químicas.
Obama disse que banir armas químicas é um objetivo não só dos Estados Unidos, mas de toda a comunidade internacional. Segundo o presidente, os Estados Unidos concentram todos os tipos de ameaças sofridas no século 21, com ataques terroristas e uso de armas químicas.
O presidente disse que os norte-americanos também estão empenhados em resolver o conflito entre Israel e a Palestina, bem como a questão do armamento nuclear iraniano. Caso os dois problemas sejam resolvidos, disse Obama, a situação no Norte da África e no Oriente Médio vai melhorar consideravelmente.
Ele explicou que a política externa do país para as duas regiões visa à garantia da paz e da democracia e que o uso de armas químicas não será tolerado em nenhuma hipótese, pois a segurança dos Estados Unidos estaria ameaçada.
Obama admitiu que as diferenças entre americanos e iranianos não podem ser resolvidas “de um dia para o outro”, mas destacou que, caso a questão nuclear do Irã seja resolvida, os dois países podem voltar à diplomacia. Sobre Israel e a Palestina, Obama disse que a solução para o conflito é reconhecer os dois países, pois ambos os povos têm o direito de ter um território para si.
* Com informações do site das Nações Unidas no Brasil
Edição: Fábio Massalli
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