Douglas Corrêa
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Os funcionários dos Correios no Rio decidiram, em assembleia agora à noite (13), aceitar a proposta da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) e retornar ao trabalho. A estatal aumentou a proposta para 8% para que a categoria terminasse a greve imediatamente. Antes, a ECT tinha oferecido 5,27% de reajuste e os servidores pediam 6,27% de aumento salarial na data-base, além de benefícios como o plano de saúde da empresa, que poderia ser terceirizado.
A ECT concordou com as reivindicações dos trabalhadores e ofereceu um vale-refeição extra no final do ano, no valor de R$ 650,65, e um vale-cultura de R$ 50 por mês.
Os servidores dos Correios entraram hoje no segundo dia de paralisação e antes da assembleia, com a presença de cerca de 300 funcionários, fizeram uma caminhada da Candelária até a Cinelândia, no centro da capital fluminense, onde foi analisada a proposta da empresa.
De acordo com o presidente regional do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios, Telégrafos e Similares do Rio (Sintect-RJ), Ronaldo Martins, o reajuste dos trabalhadores foi uma vitória. "A gente conseguiu a garantia e a manutenção do plano de saúde e aumento real de 1,67%. Dentro da estrutura do que vem ocorrendo com outras categorias, foi um avanço o ganho real de salário", comemorou.
De acordo com a estatal, no segundo dia de greve, toda a rede de atendimento dos Correios funcionou normalmente e todos os serviços, inclusive o Sedex e o Banco Postal, estiveram disponíveis - com exceção da entrega e postagem de encomendas com hora marcada e Disque Coleta nos seguintes locais: Pernambuco, Paraíba, Rio de Janeiro, Tocantins, Rondônia, Rio Grande do Sul e São Paulo. Para garantir a prestação de serviços à população, os Correios iniciaram o Plano de Continuidade de Negócios. Entre as medidas adotadas estão o deslocamento de empregados entre as unidades, horas extras e mutirões para entrega nos fins de semana.
Edição: Fábio Massalli
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