Akemi Nitahara
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Os profissionais de educação da rede municipal de ensino, em assembleia na Praça 15, no centro da capital fluminense, decidiram continuar com a greve. Desde o dia 8 de agosto, a categoria para as atividades por melhores condições salariais e de trabalho. Segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), a assembleia reuniu cerca de 5 mil profissionais.
Hoje (28), na audiência de conciliação com a prefeitura, marcada pela Justiça, o governo retirou o processo que questionava a legalidade da greve, mas manteve a ameaça de corte de ponto dos grevistas. Amanhã (29), haverá nova audiência para discutir essa questão. De acordo com o Sepe, a prefeitura extinguiu o processo "porque considera que a negociação está em andamento".
Uma nova assembleia está marcada para sexta-feira (30), mesmo dia em que ocorre a assembleia dos professores da rede estadual e a marcha do Dia Nacional de Lutas, que tem concentração marcada para 17h na Igreja da Candelária. Neste momento, os professores seguem em passeata para a Cinelândia. Alguns comerciantes, temendo depredações, fecharam as lojas. Os professores gritam: "Fecha a porta não, quem está passando é a educação".
A categoria definiu 11 pontos prioritários da pauta de reivindicações, entre eles mais 8% de aumento imediatamente, além dos 8% já prometidos, ou 8% de aumento com a implantação do Plano de Cargos e Salários, redução do número de alunos por sala, implantação de seis tempos de 50 minutos e reestruturação das escolas, com limitação do número de alunos e turmas por cozinheiras e secretários escolares.
Edição: Aécio Amado
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