Agência Brasil
São Paulo – Os motoristas que fazem transporte escolar gratuito de alunos da rede municipal de ensino de São Paulo bloqueiam desde o final da manhã desta quinta-feira (22) o Viaduto do Chá, onde está localizada a prefeitura. A categoria reivindica reajuste no valor pago pelo serviço.
No início da tarde, a prefeitura divulgou balanço parcial feito pelas diretorias regionais de educação. De acordo o levantamento, 178 das 1.983 peruas escolares deixaram de prestar o serviço. Os perueiros que pararam hoje são responsáveis pelo transporte de 3.560 estudantes. Diariamente 71 mil crianças são atendidas pelo transporte escolar gratuito.
Os motoristas reivindicam a correção do repasse feito por criança transportada, de R$ 36,88 para R 80,00, e do valor do referente ao quilômetro rodado, de R$ 0,25 para R$ 1,10, segundo Hélio Menezes, presidente da Associação Regional do Transporte Escolar de São Paulo da Zona Sul.
De acordo com Hélio Menezes, o prefeito Fernando Hadadd se comprometeu a rever a situação financeira do setor em um prazo de três meses que, segundo ele, expirou. Em nota, a prefeitura informou ter concedido reajuste de 15% no mês de maio. Além disso, segundo o comunicado, desde o começo do ano uma equipe técnica de servidores tem discutido com representantes da categoria melhorias na prestação do serviço.
Edição: Beto Coura
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