Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O chefe do Estado-Maior norte-americano, general Martin Dempsey, descartou a possibilidade de intervenção militar na Síria. Segundo ele, a medida não faz parte dos interesses dos Estados Unidos. O general Dempsey justificou que a oposição síria não apoia os interesses norte-americanos.
Em correspondência destinada ao deputado democrata Eliot Engel, Dempsey referiu-se à militarização da oposição síria e ao peso dos grupos armados extremistas. "Considero que o campo que escolhemos [apoiar] deve estar preparado para promover os nossos interesses”, disse o general. Segundo ele, os Estados Unidos podem destruir a aviação síria. “Isso não seria decisivo no terreno militar e nos envolveria no conflito", acrescentou.
Na semana passada, Dempsey visitou Israel e a Jordânia, países que fazem fronteira com a Síria. Para ele, uma intervenção militar norte-americana geraria impactos nos aliados e parceiros “menos seguros". Desde o início do conflito, em março de 2011, os Estados Unidos fornecem ajuda não militar à oposição e apoio humanitário à população civil.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa
Edição: Graça Adjuto
Sem acordo, Conselho de Segurança apenas discute uso de armas químicas na Síria
Síria: bombardeios com armas químicas ainda são intensos, dizem ativistas
Patriota recomenda prudência sobre informações de uso armas químicas na Síria
Conselho de Segurança da ONU tem reunião urgente após denúncia de ataque químico na Síria
Brasil acompanha com cautela denúncia de uso de armas químicas na Síria