Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Diante da iminência de aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que torna impositiva a execução das emendas parlamentares, chamado de Orçamento Impositivo, o governo quer garantir que 50% do valor das emendas sejam destinados obrigatoriamente para a área de saúde. Na Câmara, líderes partidários chegaram a acordo para que esse percentual seja 30%, mas o governo espera que os senadores alterem o valor quando a proposta chegar ao Senado.
“Os senadores se colocaram à disposição para dar continuidade a esse debate. Se é para ser impositivo, nada melhor do que atender ao que as ruas, a população, estão nos impondo, que é ter mais recursos para a saúde”, disse hoje (13) a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, após reunião entre líderes da base aliada no Senado e a presidenta Dilma Rousseff.
O governo é contrário à regra da imposição de execução das emendas parlamentares ao Orçamento Geral da União, mas não houve acordo com o Congresso e a votação da PEC deve ocorrer hoje.
“Se vai ser aprovado o Orçamento Impositivo, e a avaliação que temos é que vai ser, o melhor é que desse impositivo, no mínimo metade seja para atender ao que a população mais pede, que é saúde”, argumentou.
Edição: Fábio Massalli
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