Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A Justiça do Rio de Janeiro decidiu arquivar o processo contra Bruno Ferreira Teles, acusado de atirar coquetéis-molotov em policiais militares, durante manifestação em frente ao Palácio Guanabara. A decisão foi tomada pela juíza da 21ª Vara Criminal, Ana Luiza Coimbra Nogueira, segundo informações divulgadas pelo Ministério Público, que pediu o arquivamento.
O Ministério Público considerou que apenas a palavra do policial militar que prendeu Bruno não é “indício suficiente de autoria para justificar a deflagração da instância penal, em não havendo outras provas”. O MP constatou que as imagens da manifestação mostram que ele não estava no local de onde foram arremessados os artefatos incendiários.
Ao mesmo tempo em que pediu o arquivamento do processo, a promotora Janaína Vaz Candela Pagan pediu à Auditoria Militar a investigação da conduta do policial que prendeu Bruno. Além de ter feito a acusação contra o jovem na Polícia Civil, o PM ainda usou taser (arma não letal) contra o manifestante.
Edição: Talita Cavalcante
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