Flávia Villela
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro denunciou hoje (23) à Justiça dois homens por vandalismo durante as manifestações no dia 17 de junho, em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), e no dia 20 de junho, em frente à prefeitura. O Ministério Público também pediu a prisão preventiva dos acusados para garantia da ordem pública.
Os homens são denunciados por uso de artefato explosivo, formação de quadrilha, incitação ao crime e dano ao patrimônio. As acusações são baseadas em material divulgado na imprensa, fotografias e depoimentos de testemunhas. A denúncia foi feita pela 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da 1ª Central de Inquéritos.
Gabriel Campos Pessoa de Mello é acusado de usar artefato explosivo contra policiais e manifestantes em frente à prefeitura e incitar pessoas a praticar crimes, como dano ao patrimônio público, lesão corporal, posse e arremesso de artefato explosivo e incendiário, além de ameaçar, desobedecer e desacatar os policiais.
De acordo com a denúncia, o segundo acusado, Arthur dos Anjos Nunes, utilizou explosivo “semelhante a coquetel molotov” contra policiais presentes ao ato em frente à Alerj e destruiu janelas, mobília e outros objetos da assembleia e do Paço Imperial. Ele teria tido ajuda de outras pessoas, que foram citadas na denúncia, e cuja possível participação em atos de vandalismo ainda está sendo investigada. Contra essas pessoas, o MP não apresentou denúncia. O grupo também é investigado por tentativa de homicídio contra um policial militar em serviço.
Edição: Carolina Pimentel//A matéria foi alterada às 20h44 do dia 30.07.2013, no último parágrafo, para retirada do nome de um dos citados na denúncia por não haver uma acusação formal contra a referida pessoa. Seu nome foi apenas citado no inquérito
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