Cristiane Ribeiro e Douglas Corrêa
Repórteres da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Depois do tumulto em frente à sede administrativa da prefeitura, na Cidade Nova, os manifestantes se dispersaram devido à ação da Tropa de Choque da Polícia Militar, que usou bombas de gás lacrimogênio. O Batalhão de Choque continua agindo com rigor para afastar os manifestantes das proximidades do prédio da prefeitura.
Ainda na Avenida Presidente Vargas, na altura da Praça Onze, um grupo arrancou as grades de proteção, tapumes e tendas do Concentra Rio, no Terreirão do Samba. O Concentra Rio é um espaço criado pela prefeitura do Rio para que os torcedores pudessem assistir aos jogos da Copa das Confederações e apresentação de artistas.
Os manifestantes fizeram fogueiras com o material no meio da pista e colocaram fogo em uma cabine da PM que fica no calçadão da Estação Ferroviária Central do Brasil. Outros quebraram placas de sinalização e sinais de trânsito e destruíram postes de iluminação, deixando sem luz todo o quarteirão do Campo de Santana. Também próximo do local, homens do Batalhão de Choque fazem uma barreira de contenção e obrigando os manifestantes a fazer o caminho inverso, no sentido Candelária, onde a passeata começou.
Seguindo o comportamento pacífico da maioria dos manifestantes, um grupo aproveitou as grades do Campo de Santana, na Praça da República, para afixar os cartazes levados para a passeata, formando um imenso painel. Mas, meia hora depois, manifestantes exaltados atearam fogo nas mensagens ainda nas grades e rasgaram outros.
Várias ruas de acesso à Avenida Presidente Vargas continuam fechadas para o trânsito. O mesmo acontece com o Túnel Santa Bárbara, que liga o centro ao bairro Laranjeiras, na zona sul da cidade.
Edição: Fábio Massalli
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