Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – A polícia vai tentar descobrir, usando imagens de câmeras, pistas que levem aos assassinos do jornalista José Roberto Ornelas de Lemos, que era diretor financeiro do jornal Hora H, de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Ele foi morto na noite de ontem (11), atingido por 41 tiros, quando estava em uma padaria.
De acordo com testemunhas, quatro homens chegaram em um automóvel e iniciaram os disparos. O caso está sendo investigado pela 58ª Delegacia de Polícia (DP). A Polícia Civil divulgou nota sobre o caso, na qual informa que foi feita perícia no local do crime e foram ouvidas várias testemunhas. “Equipes da delegacia estão realizando diligências para localizar câmeras de segurança que possam ajudar na identificação dos criminosos”, diz.
O delegado titular da 58ª DP, Marcos Henrique Alves, disse que o jornalista foi vítima de um atentado no ano passado, mas saiu ileso porque o carro que dirigia era blindado. “A polícia trabalha com a hipótese do crime estar relacionado com atividades que ele vinha desenvolvendo no jornal, que fazia várias denúncias de irregularidades e de corrupção”, disse o delegado, em entrevista à imprensa.
A hipótese de execução também foi reforçada pela secretária de redação do jornal, Josiane Pereira Santos, que trabalhava com José Roberto. “Ele tinha muitos amigos, mas também tinha muitos inimigos”, declarou, ressaltando que o jornal sempre fez muitas matérias contra grupos criminosos que atuam na região.
Edição: Aécio Amado
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