Da Agência Brasil
Nova York – Um asteroide com 2,7 quilômetros de comprimento vai sobrevoar a Terra no dia 31 de maio, informou a agência espacial norte-americana Nasa. O corpo celeste, denominado 1998 QE2, não representa uma ameaça para o planeta e passará a uma distância de 5,8 milhões de quilômetros da Terra, cerca de 15 vezes a distância entre a Terra e a Lua. Será a menor distância que o 1998 QE2 ficará da Terra pelo menos nos últimos dois séculos.
Segundo a Nasa, o 1998 QE2 não desperta muito interesse para astrônomos e cientistas que pesquisam asteroides considerados perigosos, mas para os que trabalham com astronomia de radar e têm um telescópio de pelo menos 70 metros à disposição. A aproximação do asteroide à Terra será examinada por dois grandes telescópios - o Observatório Goldstone, na Califórnia, e o radiotelescópio de Arecibo, em Porto Rico.
O astrônomo Lance Benner, do Observatório Goldstone, explicou que os telescópios de Goldstone e de Arecibo esperam obter imagens de alta resolusão que possam revelar a riqueza característica da superfície do asteroide. "Sempre que um asteróide se aproxima, ele fornece uma importante oportunidade científica para estudá-lo em detalhe para compreender o seu tamanho, forma, rotação, características da superfície, e o que eles podem nos dizer sobre sua origem. Também vamos utilizar as novas medidas de radar de distância e velocidade do asteróide para melhorar o nosso cálculo de sua órbita e calcular o seu movimento", disse.
O asteroide 1998 QE2 foi descoberto em agosto de 1998 por astrônomos do projeto Lincoln Near-Earth Asteroid Research (Linear), do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). O nome do asteroide vem da organização Centro de Planetas Menores, em Cambridge, que o nomeia de acordo com um sistema alfanumérico que demonstra a data em que o corpo celeste foi descoberto.
* Com informações da Agência Lusa e da Nasa
Edição: Fábio Massalli
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil