Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Mais de 6 mil pessoas morreram em confrontos da guerra civil na Síria no mês de março, informa o Observatório Sírio de Direitos Humanos, organização não governamental (ONG) com sede em Londres, no Reino Unido. Em dois anos de crise, os dados da ONG indicam que os confrontos não pouparam mulheres, crianças, desertores e pessoas ligadas ao governo.
Pelos dados da organização, dos 6.005 mortos registrados, 291 foram mulheres, 298 crianças, 1.486 rebeldes e desertores do Exército sírio e 1.464 militares ligados ao governo do presidente Bashar Al Assad.
Para a ONG, o total de mortos pode ser maior do que a estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU), que é cerca de 70 mil desde o início dos conflitos, em março de 2011, e estar, na verdade, próximo dos 120 mil.
Os conflitos na Síria foram deflagrados pela disputa de poder entre oposicionistas e Assad. Para a oposição, o presidente deve renunciar e ser promovida a transição política no país. Mas Assad alega que a oposição é incentivada por líderes estrangeiros que querem desestabilizar seu governo. Há denúncias de violações de direitos humanos, como assassinatos, torturas e crimes sexuais.
*Com informações da BBC Brasil
Edição: Graça Adjuto