Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Depois de se autoproclamar presidente da República Centro-Africana, Michel Djotodia designou ontem (31) um governo interino. Rebeldes e integrantes da antiga oposição farão parte do novo gabinete, entre eles um aliado do presidente deposto François Bozizé. O governo de transição prometeu convocar eleições em um prazo de três anos.
Djotodia acumulará o cargo de ministro da Defesa com o de presidente. Os rebeldes tomaram o poder após um golpe de Estado no último dia 24. A ação foi condenada por vários governos, inclusive o do Brasil, onde o Ministério das Relações Exteriores emitiu nota.
O primeiro-ministro da República Centro-Africana, Nicolas Tiangaye, nomeou alguns integrantes do governo denominado de união nacional. O Executivo é composto por 34 membros. Nove pastas ficarão com a coligação rebelde Seleka, que assumiu o poder há uma semana.
O novo governo inclui ainda oito ministros que vieram de setores da oposição. Os demais 16 membros são da sociedade civil e de diferentes formações políticas. Tiangaye foi reconduzido pelo presidente autoproclamado, o rebelde Michel Djotodia.
*Com informações da BBC Brasil e da agência pública de notícias de Portugal, Lusa
Edição: Graça Adjuto