Iolando Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Ao término da primeira reunião de audiência pública da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, o presidente, deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), pediu aos deputados que estavam na comissão para se dirigirem ao plenário da Câmara e façam pronunciamentos sobre a importância da audiência. Poucos parlamentares estavam presentes ao término dos trabalhos.
A reunião começou aberta, mas após tumultos, o local da audiência foi transferido de plenário e a sessão foi fechada e só teve a participação de parlamentares, de assessores e da imprensa.
No início da audiência pública para debater a contaminação de pessoas por chumbo na cidade de Santo Amaro da Purificação, na Bahia, manifestantes contrários à permanência de Feliciano na comissão e defensores do deputado se enfrentaram, mas sem nenhum incidente, no entanto, dois dos manifestantes contrários ao pastor foram detidos pela Polícia Legislativa da Câmara.
O antropólogo Marcelo Régis foi detido por determinação do presidente da comissão após acusar Feliciano de racismo e já foi liberado. Alisson Rodrigues, que está prestando depoimento neste momento, foi detido no Anexo 4, do segundo andar, por não ter identificação e estar nas dependências da Casa.
Edição: Fábio Massalli
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