Paulo Virgilio
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O Ministério da Cultura (MinC) ainda não confirmou oficialmente a nomeação do cientista político e professor Renato Lessa, da Universidade Federal Fluminense (UFF), para o cargo de presidente da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), em substituição a Galeno Amorim, cuja exoneração foi anunciada ontem (26) pela ministra Martha Suplicy. Até a posse do novo presidente, quem assume a presidência da fundação é a diretora executiva, Maristela Rangel Pinto.
A saída de Galeno Amorim foi decidida durante despacho que o então presidente da FBN manteve ontem com a ministra Suplicy, em Brasília. Durante a reunião, Amorim fez um relato dos problemas enfrentados em sua gestão e da série de projetos por ele chamada de “Biblioteca + 200”. Esses projetos envolvem a modernização e restruturação dos dois prédios da FBN - a sede histórica da Cinelândia, no centro do Rio, e o novo edifício, localizado na zona portuária da cidade.
Nos dois prédios, estão armazenados os cerca de 9 milhões de livros, jornais, gravuras, mapas e outras peças que fazem da Biblioteca Nacional a maior da América Latina e a sétima do mundo. No cargo há pouco mais de dois anos, nomeado pela então ministra da Cultura Ana de Hollanda, Galeno Amorim enfrentou em sua gestão diversos problemas estruturais que afetaram o funcionamento e o acervo da biblioteca, como vazamento de água e pane nos aparelhos de ar condicionado.
Em janeiro deste ano, a FBN firmou um contrato com a Fundação Getulio Vargas (FGV), no valor de R$ 6,87 milhões, para a elaboração de um programa de modernização da infraestrutura e da gestão da instituição.
Edição: Denise Griesinger
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