Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil podem criar novas parcerias em áreas de infraestrutura, segurança, transporte de valores e suprimento de materiais, segundo os presidentes das instituições, respectivamente, Jorge Hereda e Aldemir Bendine. Hoje (20), os dois dirigentes das instituições inauguraram o Complexo Datacenter BB-Caixa, localizado no Parque Tecnológico Capital Digital, em Brasília.
O datacenter (centro de dados) é um conjunto de prédios que abrigam equipamentos de tecnologia da informação das duas instituições financeiras. A construção, que teve o contrato assinado em 2010, foi feita por meio de parceria público-privada (PPP) com a empresa GBT. A propriedade do complexo é dividida em 80% para o Banco do Brasil e 20% para a Caixa.
O Datacenter BB-Caixa é a primeira PPP federal, do tipo concessão administrativa. A parceria não envolve a compra dos equipamentos de tecnologia da informação, mas de infraestrutura, como geradores, ar-condicionado, nobreaks, entre outros.
De acordo com o BB, a parceria garante serviços de datacenter por um período de 15 anos, com serviços de infraestrutura predial, energia elétrica, água, sistema de detecção e combate a incêndios e todos os serviços condominiais, como vigilância, limpeza, portaria e controle de acesso.
Ainda segundo o BB, o investimento para a construção e instalação do complexo foi R$ 322 milhões. As despesas de compartilhamento do espaço para os próximos 15 anos são estimados em R$ 900 milhões. A área total construída do Complexo Datacenter é 25 mil metros quadrados. No decorrer dos anos, serão investidos mais de R$ 2 bilhões na aquisição de equipamentos de tecnologia da informação.
De acordo com o BB, o datacenter vai reduzir riscos operacionais e segue normativos internacionais que tratam de segurança em tecnologia da informação em bancos. Segundo Bendine, a parceria é uma das respostas ao desafio de se ter eficiência operacional. “Vamos avançar em outras parcerias”, informou. Para Hereda, os ganhos de eficiência vão sempre ser repassados para os clientes do banco.
Edição: Davi Oliveira
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