Da Da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Mais de 400 pessoas foram atendidas na manhã de hoje (14) durante mutirão de conciliação na Praça Saens Peña, zona norte do Rio, em comemoração ao Dia Mundial dos Direitos do Consumidor. A ação contou com a presença de representantes do Instituto de Defesa do Consumidor (Procon), da Secretaria Extraordinária de Defesa do Consumidor e de diversas empresas.
“A expectativa é que no horário da tarde esse número aumente, visto que muitas pessoas vieram, primeiramente, buscar informações para poder voltar com os documentos necessários”, explicou a secretária municipal de Defesa do Consumidor, Solange Amaral.
“Estamos promovendo as negociações diretas com as 23 empresas que estão dispostas a resolver problemas hoje. A maior parte dos casos não está sendo remarcado”, completou.
O atendimento é organizado por senhas, de acordo com o horário de chegada do consumidor e da capacidade de atendimento das empresas que estão no local. No caso das instituições que não estão no local, as reclamações são feitas diretamente ao Procon, mas, para isso, o consumidor tem de levar os documentos pessoais e os documentos referentes à reclamação.
No Largo da Carioca, onde é realizado outro mutirão, o ouvidor do Procon, Antonio Albuquerque, disse que o evento traz muitos resultados, especialmente para as pessoas sem acesso à informação. “O consumidor fica angustiado por, muitas vezes, não saber onde procurar, não saber o seu direito e, infelizmente, é tratado com descaso por muitas empresas. Sabendo que tem o respaldo do Procon, que a lei garante direitos, ele vem e resolve seu problema, o que resulta em confiança, principalmente entre as pessoas mais humildes que não sabem onde recorrer.”
No mutirão, os consumidores entram diretamente em contato com representantes de empresas para a negociar dívidas, resolver situações de cobranças indevidas, falar sobre produtos com defeitos, atrasos, extravios, danos na entrega, entre outros.
O atendente de suporte técnico Luan Figueiredo participou da iniciativa para buscar negociação com um banco. “Quero uma consignação para tentar parcelar minha dívida e tentar quitar o mais rápido possível. Eles me mandam cartas todos os meses, mas sempre aumentando as dívidas, nunca diminuindo.”
Caso os consumidores não consigam resolver as pendências com as empresas, é marcado um novo encontro. Caso, mesmo assim, não ocorra acordo, o Judiciário é acionado para a solucionar a questão.
Edição: Lílian Beraldo
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