Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Com a assinatura de contrato hoje (8) para a segunda fase do Programa Minha Casa, Minha Vida, para construção de habitações populares, o município de Maricá zerou o seu déficit habitacional. “Pelo Programa Minha Casa, Minha Vida, o déficit era 1.800 unidades. Nós fechamos 3 mil unidades”, disse o prefeito Washington Quaquá. Maricá é o primeiro município fluminense a zerar seu déficit habitacional.
A segunda fase do programa prevê a construção de mais 860 unidades, que deverão ser entregues até o final de 2014. Os primeiros 2 mil apartamentos [que fazem parte da primeira parte do Minha Casa, Minha Vida] serão entregues em dezembro deste ano “ou, no limite, se a obra atrasar, em janeiro de 2014”, disse Quaquá. As obras se encontram em fase avançada e irão atender a moradores do próprio município.
Será dada preferência para pessoas que habitavam áreas de risco social, beneficiários do Bolsa Família, que não tenham casa e ainda pagam aluguel, além de pessoas com necessidades especiais, mães solteiras com família e idosos, e que estejam dentro da faixa de renda de até três salários mínimos. “A prioridade é para a população mais pobre do próprio município”. O prefeito não tem dúvida que o programa vai permitir um planejamento muito melhor da cidade.
As inscrições prévias para o Minha Casa, Minha Vida em Maricá totalizaram, até agora, 8 mil famílias. Segundo o prefeito, será feito um “pente fino” para identificar as pessoas que realmente têm o perfil exigido pelo programa.
As casas populares terão infraestrutura física (água, luz, esgoto) e social (área de lazer, praça, academia da terceira idade), creches e espaços para implantação de oficinas de geração de renda, informou a assessoria de imprensa da prefeitura.
Edição: Fábio Massalli
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