Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O governo do Distrito Federal (GDF) vai iniciar esta semana a vacinação contra o papilomavírus humano (HPV) em meninas de 11 a 13 anos que estudam em escolas públicas e privadas. A imunização será feita no próprio colégio por profissionais da Secretaria de Saúde. Além disso, os professores foram capacitados para orientar pais e alunos quanto à importância da imunização e de seguir o cronograma de doses.
A criança ou adolescente na faixa etária definida precisa de autorização dos pais para receber a dose, aplicada em três etapas. De acordo com a secretaria, os pais estão sendo orientados pelos colégios para permitir a vacinação.
Em setembro do ano passado, o Senado aprovou projeto de lei que prevê que meninas de 9 a 13 anos tenham o direito de receber gratuitamente na rede pública de saúde a vacina contra o HPV. O texto, de autoria da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), ainda precisa ser analisado pela Câmara dos Deputados.
A Secretaria de Saúde do DF, em parceria com a Secretaria de Educação, decidiu imunizar, em um primeiro momento, apenas meninas de 11 a 13 anos em razão do preço elevado da vacina. A expectativa é que, nos próximos anos, toda a faixa etária prevista no projeto receba a dose.
O GDF destacou que a dose é nova no calendário de vacinação da rede pública, mas tem a eficácia garantida. Reações adversas como febre podem ser registradas como em qualquer outro processo de imunização. O alerta maior é que a vacina protege apenas contra o HPV e não previne as demais doenças sexualmente transmissíveis (DST).
Edição: Talita Cavalcante//Matéria alterada às 12h12 para corrigir informação. Diferentemente da informação passada na sexta-feira (1º) de que a vacina seria aplicada por professores, a assessoria de imprensa do governo do Distrito Federal esclareceu que a imunização será feita por profissionais de saúde. Os professores foram capacitados apenas para orientar pais e alunos quanto à importância da imunização e de seguir o cronograma de doses.
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