Luciene Cruz*
Repórteres da Agência Brasil
Brasília – Mesmo com o fraco crescimento de 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB), em 2012, divulgado hoje (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, mantém o otimismo para 2013. O titular da pasta prevê crescimento entre 3% e 4% para este ano. Ele argumenta com base no melhor desempenho da economia no último trimestre.
“Nossa perspectiva é crescimento entre 3% e 4% para 2013. O primeiro trimestre está se configurando bom, o crescimento observado no quarto trimestre do ano passado está sendo consolidado. Tivemos um PIB mais fraco, abaixo das nossas expectativas, mas em uma trajetória positiva de aceleração. Mas o governo está criando condições para que o crescimento volte a patamares de 4%”, comentou.
Na avaliação do ministro, a recuperação da economia internacional será fundamental para um melhor resultado do crescimento econômico brasileiro. “Para 2013, o cenário internacional é mais benigno, a crise europeia está em parte superada, do ponto de vista financeiro. A economia mundial deve crescer mais e teremos mais mercados para exportar”, destacou.
Mantega disse ainda que as medidas de estímulo à economia do país adotadas pelo governo no ano passado, como diminuição de tributos da folha de pagamentos e redução da taxa de juros, precisam de algum tempo para serem sentidas. “Tomamos muitas medidas cujo efeito demora algum tempo para acontecer. Agora é que empresas e consumidores estão começando a se beneficiar com essas medidas”, comentou.
Quanto aos investimentos, o ministro lembrou que o programa de concessões lançado pelo governo é uma grande oportunidade de investidores aumentarem a rentabilidade. Na avaliação de Mantega, estão sendo oferecidos investimentos com demanda garantida e ambiente favorável.
“Oferecemos investimentos onde temos carência como portos, ferrovias, portos e aeroportos. Não taxamos investimentos externos diretos e remessa de lucros e dividendos. Além disso, nós criamos debêntures especiais para infraestutura, que não pagam imposto de renda e não têm tributação”, disse.
*Colaboraram Daniel Lima e Kelly Oliveira
Edição: Davi Oliveira
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