Akemi Nitahara
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Há 50 anos na profissão, a cabeleireira Adelma Maria Gomes Valentim, proprietária de um salão em Laranjeiras, na zona sul, diz que para se manter atualizada participa de eventos organizados por empresas e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).
“Em todo lançamento, eles fazem uma programação e mandam pra gente participar. Ligam, entram em contato e a gente participa dos eventos. E a televisão também está sempre mostrando muita novidade, o que está sendo atualizado em termos de produtos e tendências”.
Adelma lembra que, na época em que começou a trabalhar, fez cursos particulares, pois não existiam escolas profissionalizantes como o Senac. Segundo ela, as técnicas mudaram muito, por isso é fundamental que o profissional se atualize. “Na época em que eu aprendi não existia escova, todo mundo enrolava o cabelo, usava bobs, penteado preso. Agora é tudo muito mais fácil”.
O salão de Adelma é registrado como microempresa, tem seis funcionários e clientes fiéis. Uma delas é a aposentada Maria da Conceição Turini, cliente há 25 anos. “Ela sempre traz as novidades, eu digo as minhas necessidades, se algum produto arde, e ela vai atrás do produto correto para o meu cabelo”.
Aos 71 anos, Maria da Conceição lembra que as necessidades mudam de acordo com a idade. “Depois de certa idade, o cabelo fica mais frágil, a gente fica com menos fios, tem que ter cuidado com produto por causa de alergia, essas coisas todas para fortificar mais o cabelo, para não desbotar tanto com o sol”.
Edição: Tereza Barbosa
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