Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A organização não governamental (ONG) Anistia Internacional recomendou à União Europeia pressionar o governo dos Estados Unidos para encerrar o funcionamento da prisão de Guantánamo, em Cuba. A promessa de encerramento da prisão foi feita pelo presidente norte-americano, Barack Obama, na campanha para seu primeiro mandato. Na ocasião, ele estabeleceu prazo de um ano para efetivar a decisão.
A Anistia Internacional diz que há 166 detidos em Guantánamo, quase metade dos quais oriundos Iêmen. Pela prisão passaram 779 detentos, dos quais 600 deles, extraditados para outros países. Houve nove mortes, das quais sete são identificadas como suicídio. A prisão foi construída em 2002 e reúne três bases.
De acordo com a Ainistia Internacional, o caso que chama a atenção é o do libanês Khaled El Masri, que é cidadão alemão detido pela CIA, serviço secreto de informações norte-americano, e suspeito de ter sido torturado. Inicialmente, ele desapareceu e depois vieram à tona as informações sobre torturas.
O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos condenou os governos da Iuguslávia e da Macedônia por ter omitido a informação do desaparecimento de Masri, além de ter promovido torturas e maus-tratos, registrando uma série de violações de direitos humanos.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.
Edição: Talita Cavalcante