Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O presidente da Fundação Oscar Niemeyer, Marco Maciel, manifestou hoje (6), em nota, pesar pela morte do arquiteto, que fez de sua vida um “dedicado serviço à cultura e às artes”.
“A morte de Niemeyer transcende a perda de um genial arquiteto, fica a ausência de um humanista brilhante, que fez de sua vida um dedicado serviço à cultura e às artes”, diz Maciel que está em viagem a Portugal.
Oscar Niemeyer morreu na noite de ontem (5), no Hospital Samaritano, em Botafogo, onde estava internado desde o dia 2 de novembro, vítima de complicações renais e desidratação. Por causa de uma infecção respiratória, o arquiteto que estava na unidade intermediária do hospital, ficou sedado e respirando com o auxílio de aparelhos. Ele morreu às 21h55. Niemeyer completaria 105 anos no próximo dias 15.
A Fundação Oscar Niemeyer foi criada em 1988 e, além de reunir o maior acervo bibliográfico e documental sobre o arquiteto, promove atividades permanentes de atendimento a antigos e novos profissionais interessados na divulgação da moderna arquitetura brasileira.
A instituição é um centro de informação e pesquisa voltado para a reflexão e difusão da arquitetura, do urbanismo, design e das artes plásticas para a valorização e preservação da memória e do patrimônio arquitetônico moderno do país. A fundação tem escritórios no Rio de Janeiro e em Brasília.
Veja aqui galeria com imagens das principais obras de Niemeyer em Brasília.
Edição: Graça Adjuto
Arquitetos que trabalharam na construção de Brasília dão adeus a Niemeyer
Neta de Niemeyer diz que legado será luta pela democracia e justiça social
Imprensa internacional diz que estilo de Niemeyer deu vazão à sensualidade e à beleza
GDF decreta luto de sete dias pela morte de Niemeyer
Corpo de Niemeyer foi embalsamado de madrugada
Niemeyer e Joaquim Cardozo: uma parceria mágica entre arquiteto e engenheiro