Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Após a passagem do Furacão Sandy pelo Haiti, o país vive as dificuldades da reconstrução, além de problemas causados pela contaminação da bactéria que causa o cólera. O Ministério da Saúde Pública do Haiti confirmou que 44 pessoas morreram no mês passado em decorrência da doença. Nos últimos cinco anos, a média de atendimento de vítimas do cólera no país foi 5 mil pacientes por mês.
As autoridades do Haiti acrescentaram que a epidemia da doença matou 7,6 mil pessoas e que 331 mil foram hospitalizadas. Segundo o Ministério da Saúde Pública do Haiti, o total de afetados representa 5% da população.
Para a médica Daniele Lantagne, contratada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para estudar a situação relativa à contaminação de cólera no Haiti, a doença no país tem relação com uma bactéria originária do Nepal. Inicialmente, a suspeita foi que a contaminação surgiu a partir do acampamento de soldados do Nepal que serviam na missão de paz no Haiti.
De acordo com pesquisadores, a epidemia de cólera no Haiti foi causada por dois tipos distintos de bactérias, uma delas do Nepal. Dos 10 milhões de habitantes do Haiti, apenas 2% têm acesso à água potável e as necessidades fisiológicas são feitas em locais expostos, como rios ou moradias próximas a descampados.
*Com informações da agência pública de notícias da Venezuela, AVN.
Edição: Graça Adjuto
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