Fernanda Cruz
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – O Brasil exportou 61.742 toneladas de carne suína em outubro, 33,64% a mais do que o volume exportado no mesmo mês de 2011. A receita alcançada totalizou US$ 166,39 milhões, um aumento de 23,04% na comparação com o mesmo período do ano passado. Com isso, as exportações da carne suína fecham outubro como o melhor mês do ano, tanto em receita, quanto em volume, segundo a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs).
O preço médio do produto no mês passado, no entanto, sofreu redução de 7,94% em relação a outubro de 2011. No acumulado de janeiro a outubro, o Brasil exportou 489.927 toneladas e obteve receita de US$ 1,25 bilhão. Houve elevação nas vendas externas de 12,25% em volume e de 4,48% em valor, na comparação com igual período de 2011.
De acordo com a Abipecs, o principal destino da carne suína brasileira foi a Ucrânia, cuja participação nas exportações brasileiras de janeiro a outubro representou 24,01% em volume. Em seguida, ficou a Rússia, com 22,34%. Em termos de receita, a Rússia alcançou o primeiro lugar, com 25,02%, a Ucrânia ficou em segundo, com 24,14%.
Ao considerar apenas o mês de outubro, a Ucrânia liderou o ranking em volume, tendo respondido por 27,67% das exportações, e Hong Kong, por 17,8%. Em relação à receita, a Ucrânia ficou com a maior participação em outubro (26,58%), seguida da Rússia (19,20%).
As vendas para a Argentina caíram em outubro e também no acumulado de janeiro a outubro, na comparação com os mesmos períodos de 2011. Com isso, o país saiu da lista dos cinco principais destinos da carne suína brasileira. Segundo o presidente da Abipecs, Pedro de Camargo Neto, o declínio tem relação com as dificuldades de se obter autorização do governo argentino para o embarque da carne suína brasileira.
O Brasil exportou para a Argentina, de janeiro a outubro deste ano cerca de 19 mil toneladas, volume 43,32% inferior ao de igual período de 2011. A queda na receita chegou a 39,78%. Em outubro, as vendas para a Argentina caíram 43,67% na comparação com o mesmo mês do ano passado.
Edição: Juliana Andrade