Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Banco do Brasil (BB) registrou lucro líquido de R$ 2,728 bilhões, de julho a setembro, queda de 9,3% em relação ao trimestre anterior. Na comparação com igual período do ano passado (R$ 2,891 bilhões), a queda foi 5,6%.
Segundo o balanço do banco, o BB ultrapassou, em setembro, a marca de R$ 1,1 trilhão em ativos, evolução de 16,2% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 5% em relação ao segundo trimestre de 2012. “A expansão da carteira de crédito foi o fator mais relevante para esse crescimento”, diz o banco.
A carteira de crédito ampliada, que inclui títulos e valores mobiliários e garantias prestadas, chegou a R$ 532,3 bilhões, crescimento de 4,7% em relação ao trimestre anterior e 20,5% em 12 meses.
Segundo o BB, após o lançamento do Programa Bom pra Todos, mais da metade dos negócios realizados nas linhas de crédito veículo, crediário e crédito consignado a beneficiários da Previdência Social foi concretizada com clientes que não possuíam nenhuma operação de empréstimo pessoal ou financiamento no BB. Mais de 3 milhões de clientes contrataram crédito dentro do programa.
A carteira de crédito para pessoas físicas, sem considerar as operações do Banco Votorontim e carteiras de crédito adquiridas pelo BB, cresceu 24,3% em 12 meses, atingindo saldo de R$ 108 bilhões em setembro.
O crédito para as empresas fechou setembro de 2012 com saldo superior a R$ 198 bilhões, alta de 21,2% em 12 meses. As operações com micro e pequenas empresas ficaram em R$ 80 bilhões, crescimento de 28,4% em 12 meses.
O crédito imobiliário finalizou o terceiro trimestre de 2012 com saldo de R$ 10,8 bilhões, expansão de 70,9% em 12 meses.
O BB manteve a participação de 62,7% no Sistema Financeiro Nacional de crédito rural. O saldo da carteira de crédito ampliada do agronegócio atingiu R$ 98,4 bilhões, expansão de 17,4% em 12 meses. Do total de R$ 15 bilhões desembolsado para a safra 2012/2013, R$ 9,6 bilhões foram destinados para o custeio agropecuário.
O índice inadimplência (operações vencidas há mais de 90 dias) ficou em 2,17%, em setembro.
Edição Beto Coura