Fundação Casa de Rui Barbosa terá o seu jardim revitalizado

05/11/2012 - 17h47

Akemi Nitahara
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Com o projeto pronto e processo de licitação em andamento, a Fundação Casa de Rui Barbosa vai revitalizar seu jardim histórico. A área de 9 mil metros quadrados no bairro de Botafogo, na zona sul da cidade, foi residência de Rui Barbosa até a sua morte, em 1923.

Em 1924, o governo comprou o imóvel e os arquivos, transformando o local em um museu, aberto em agosto de 1930. Atualmente, a fundação desenvolve atividades de pesquisa, conservação e educação.

O presidente da Casa de Rui Barbosa, Wanderley Guilherme dos Santos, diz que 2012 foi um ano muito bom para a fundação, com a concretização de projetos iniciados na gestão anterior, como a reforma do segundo andar do prédio, já concluída, e a aquisição do sistema de segurança.

Sobre a revitalização do jardim, ele anunciou que a obra deve durar mais de um ano, com a reforma de todo o sistema de iluminação, drenagem e irrigação. "Os jardins da Casa de Rui Barbosa são o quintal das crianças da redondeza, com muito orgulho, em uma época em que não existem mais quintais. As crianças deixam o quintal bonito e cheio de vida".

Outro anúncio feito por Santos foi a aquisição de mais dois imóveis ao fundo da Casa de Rui Barbosa, que estão em processo de finalização do negócio. "Junto com o terreno de outra casa adquirida pela gestão anterior, vamos construir um anexo para ampliar o nosso espaço".

Wanderley Guilherme dos Santos participou da entrega da Medalha Rui Barbosa a personalidades que se destacaram pelo trabalho em favor da cultura do país. A medalha é entregue no Dia da Cultura, comemorado hoje (5) em homenagem ao aniversário de Rui Barbosa.

Receberam a homenagem o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, o procurador Marcelo Moreira Prado, a arquiteta e paisagista Marcia Nogueira Batista, o contador Sérgio de Morais e os servidores Leila Estephanio de Moura, Benjamim Albagli e João Miguel Latorre Xavier.

 

Edição: Aécio Amado