Aline Leal
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Foi aberto hoje (22) o Festival Latino-Americano e Africano de Arte e Cultura (Flaac), realizado na Universidade de Brasília (UnB). O festival, que tem 25 anos de criação, volta em sua terceira edição com a proposta de fazer um encontro com as origens afro-latinas por meio de atrações de diversas expressões artísticas e grandes nomes da música.
O Flaac 2012 tem temas como a diversidade cultural, a quebra de preconceitos e de paradigmas e a integração das culturas. O festival contempla manifestações artísticas e culturais da América Latina e do Continente Africano e dialoga com as influências que esses dois continentes tiveram na formação cultural do Brasil.
O festival apresentou em sua abertura a performance Aldeia Global - África e América Latina Marcados na Pele e Escrito na História, mostrando um pouco da cultura africana e latino-americana e adiantando a temática das discussões, oficinas, workshops e de uma série de atividades, que vão até dia 27 de outubro.
Antes da abertura oficial houve um cortejo popular em que a banda Zé do Pife e As Juvelinas apresentaram músicas tradicionais tocadas com arranjos inusitados por pífanos, zabumba, triângulo, contrassurdo e prato apresentando a música nordestina de raiz.
O Flaac faz parte das comemorações dos 50 anos da UnB. “[Com o festival] nós resgatamos o fio condutor da utopia dos fundadores da universidade, Darcy [Ribeiro], Anísio [Teixeira], Agostinho [da Silva] e todos aqueles grandes professores e intelectuais que elaboraram o nosso projeto universitário há 50 anos”, diz o reitor da UnB, José Geraldo de Sousa Júnior .
Nesta terça-feira (23), as inscrições para workshops e palestras do Flaac começam às 8 horas da manhã. Haverá ainda a palestra A Palavra Indígena e a Cultura para a Livre Determinação, o workshop Danças Afro-Brasileiras, entre outras manifestações artísticas e culturais. O dia será encerrado com a banda argentina Pollera Pantalón.
Edição: Fábio Massalli