Mariana Jungmann
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O futuro prefeito de Feira de Santana (BA) irá administrar um município com porte de cidade grande. Com 556 mil habitantes, a cidade tem mais escolas e estabelecimentos de saúde municipais que capitais como Natal (RN) ou Aracaju (SE). São 172 escolas de ensino fundamental do município e 147 pré-escolas que atendem a 43,6 mil alunos no total – quase o mesmo número que Natal, que tem 46,5 mil estudantes matriculados até o 9º ano na rede municipal.
Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e mostram que no que se refere aos estabelecimentos de saúde municipais, Feira de Santana também mais unidades do que algumas capitais. São 105 postos de saúde e hospitais municipais que contam com 147 leitos para internação. Para se ter uma ideia, Aracaju tem apenas 54 estabelecimentos municipais de saúde com 60 leitos para internação – a capital sergipana tem 571 mil habitantes.
A manutenção das redes educacional e de saúde municipais deve ser uma das preocupações dos cerca de 330 mil eleitores feirenses que irão escolher um dos cinco candidatos a prefeito nas eleições deste ano. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), estão registrados para concorrer no dia 7 de outubro Adelmo Menezes (PPL), Jhonatas (PSOL), Zé Neto (PT), José Ronaldo (DEM) e Tarcizio Pimenta (PDT). Além deles, 465 candidatos disputam uma das 21 vagas de vereador.
Os futuros vereadores e o prefeito deverão decidir juntos como será a aplicação dos R$ 48,2 milhões que a cidade recebe do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) anualmente. A economia de Feira de Santana é baseada no setor de comércio e serviços, que responde por R$ 4 bilhões dos R$ 6,3 bilhões do Produto Interno Bruto (PIB) do município.
Segundo informações da prefeitura, o comércio foi responsável por fazer de Feira de Santana a cidade baiana que mais gerou emprego em julho deste ano. Foram 354 postos de trabalho criados neste setor. O movimento foi contrário ao esperado, uma vez que em julho é comum haver demissões após o período de festas juninas.
Edição: Talita Cavalcante