Da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Nos 58 anos de morte do ex-presidente Getúlio Vargas, que se suicidou com um tiro no coração no dia 24 de agosto de 1954 no Palácio do Catete , na zona sul da capital fluminense, servidores do Ministério da Cultura (MinC) fizeram hoje (24) um protesto no local para pressionar o governo federal por maiores investimentos na área e reestruturação de cargos e salários da categoria.
Vestidos de pijama, os servidores lotados no Museu da República, que funciona no Palácio do Catete, distribuíram panfletos à população explicando as reivindicações da categoria. Os manifestantes consideram a vestimenta, uma referência à peça que Getúlio usava quando se suicidou, um símbolo do movimento reivindicatório.
Um pijama inflável de 6 metros foi colocado em frente ao palácio. A peça chamou a atenção de pedestres e motoristas que passavam pelo local. A manifestação foi tranquila e não atrapalhou o trânsito na região. Ao final do ato, os manifestantes leram uma carta-testamento direcionada à sociedade, tornando pública as dificuldades que o MinC vem enfrentando.
De acordo com André Angulo, representante da categoria, uma das maiores preocupações da categoria está na contratação de novos servidores. “Nós temos o pior salário da administração pública federal. E quem está há muito tempo no órgão está se aposentando, então em cinco anos não vai ter ninguém nem para abrir e fechar portas”, disse.
A partir das 14h30, os servidores vão se reunir em assembleia para avaliar o ato e decidir se vão dar inicio à greve da categoria.
Edição: Fábio Massalli