Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - A Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo, que integra o Ministério Público Federal (MPF), pediu que a Justiça Federal determine que a Polícia Federal (PF) regulamente e fiscalize a segurança privada nos bancos.
Entre os pedidos está a colocação de divisórias entre os caixas e a área de espera de atendimento para evitar que assaltantes observem os clientes. Pede ainda que sejam colocadas câmeras filmadoras com alta resolução e monitoramento em tempo real.
Segundo a procuradoria, a PF informou que o que ocorre depois dos saques bancários não está ligado às ações de segurança dos bancos, principalmente quando esses acontecerem fora do horário de expediente bancário. Entretanto, a procuradoria observou que os crimes começam dentro das agências devido à fragilidade do sistema de segurança e a falta de privacidade para os saques.
O MPF disse ainda que os bancos não estão cumprindo a lei que determina que tenham sistema de monitoramento aprovado pela Polícia Federal e um plano de segurança bancário, caso o trabalho de vigilância seja feita por empresa privada. Caso não cumpram esses requisitos os bancos estão proibidos de funcionar. O MPF apontou ainda a impossibilidade de a PF fiscalizar os bancos.
A procuradoria disse que os direitos dos correntistas estão sendo violados quando os bancos não fornecem proteção à vida, saúde e segurança contra os riscos existentes.
Edição: Rivadavia Severo