Luana Lourenço e Sabrina Craide
Repórteres da Agência Brasil
Brasília - O governo federal quer utilizar a tecnologia de telefonia móvel para monitorar a qualidade do serviço público, especialmente nas áreas de saúde, educação e Previdência Social. O assunto foi discutido hoje (21) em reunião entre a presidenta Dilma Rousseff e o presidente do conselho da empresa de tecnologia norte-americana Qualcomm, Paul Jacobs.
“Ela nos encomendou discutir com a Casa Civil a possibilidade de incrementar essa rede de monitoramento, de controle, baseado em dispositivos móveis, tablets, smartphones. O pessoal da Qualcomm se dispôs a nos ajudar nisso”, disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que também participou da reunião.
A Qualcomm está construindo um centro de pesquisa e desenvolvimento para tablets em São Paulo e vai criar um laboratório para apoiar iniciativas brasileiras que desenvolvam smartphones e tablets. As atividades da empresa devem começar no primeiro trimestre do próximo ano. Segundo o presidente da empresa, o centro terá cerca de 100 funcionários e a previsão de investimento inicial de aproximadamente US$ 1 milhão.
A empresa também informou hoje (21) que tem interesse em incorporar tecnologias para todas as faixas de frequências que serão disponibilizadas no Brasil para a telefonia de quarta geração (4G). Em junho, foram leiloadas as faixas de 2,5 giga-hertz e 450 mega-hertz.
O governo também tem intenção de licitar a faixa de 700 mega-hertz no ano que vem, mas o espectro é utilizado pelas emissoras de televisão aberta. O ministro Paulo Bernardo disse que os estudos sobre a utilização da faixa de 700 mega-hertz serão concluídos pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ainda neste semestre.
Edição: Rivadavia Severo