Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), atingiu 0,39%, na segunda apuração de agosto. A taxa indica ligeiro decréscimo de 0,01 ponto percentual sobre a primeira prévia do mês (0,4%).
Três dos oito grupos pesquisados apresentaram taxas menores do que as da pesquisa anterior, entre eles o de alimentação, cujo índice passou de 1,62% para 1,27%. Entre os destaques estão as hortaliças e os legumes, que subiram 19,17% ante 26,26%.
No grupo comunicação, a taxa ficou em 0,19% ante 0,29%, influenciada pela tarifa de telefone (de 0,87% para 0,61%). Em despesas diversas, o índice diminuiu de 0,42% para 0,24%, com o reajuste menor da tarifa postal (de 2,68% para 0,72%).
Já em vestuário, há sinais de que está chegando ao fim a temporada de descontos da liquidação da moda outono/inverno. Os preços ainda estão em queda (-0,49%), mas em taxa inferior à da primeira prévia (-0,66%). O mesmo movimento foi verificado em transportes, cujo índice chegou a -0,34%, ante -0,48%, com destaque para os automóveis usados (de -3,13% para -2,5%).
Nos demais grupos, as taxas são superiores às da pesquisa passada. Em educação, leitura e recreação, o índice passou de 0,4% para 0,71%, resultado atribuído, principalmente, ao aumento dos pacotes de viagens e passeios (de 1,82% para 3,55%). No grupo habitação, a taxa aumentou de 0,14% para 0,2%, sob o efeito da conta de luz (de -0,49% para -0,36%). Em saúde e cuidados pessoais, o índice atingiu 0,46% ante 0,38%, pressionado pelos artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,26% para 0,66%).
Os cinco itens que mais provocaram impacto no IPC-S no período são: tomate (de 68,15% para 48,05%); cenoura (de 31,33% para 26,37%); plano e seguro de saúde (de 0,58% para 0,59%); excursão e tour (de 1,82% para 3,55%) e sanduíches (de 1,77% para 1,47%).
Edição: Juliana Andrade