Da Agência Brasil
Brasília – O Distrito Federal apresentou, no primeiro semestre de 2012, 54 casos de coqueluche notificados e seis confirmados, segundo dados da Secretaria de Saúde. Embora o número de casos confirmados deste semestre seja menor que o do ano passado inteiro, que ficou em 23, a quantidade de casos notificados já é maior: durante todo o ano de 2011, foram 38.
De acordo com a enfermeira Cristina Segatto, da Gerência de Vigilância Epidemiológica e Imunização da Secretaria de Saúde do DF, não se pode dizer, no entanto, que a doença esteja crescendo. Para ela, a coqueluche sempre existiu, principalmente entre crianças menores de 1 ano, porque ainda não finalizaram o calendário de vacinação.
Cristina Segatto orienta os pais a prestar atenção ao calendário de vacinas dos filhos. “A coqueluche é uma doença grave, mas a prevenção é simples”, diz. A enfermeira lembra que adultos também podem pegar a doença e que alguns sintomas fazem com que ela seja confundida com uma alergia.
A coqueluche é uma doença bacteriana que ataca o aparelho respiratório, transmitida por meio de espirros, tosse e pela fala. O doente pode apresentar coloração azulada, língua projetada para frente ou para o lado, tem dificuldade do ar passar pela garganta e acessos de tosse que podem levar ao vômito. Caso não haja acompanhamento médico, a pessoa pode morrer.
O tratamento é feito com antibióticos, mas é possível prevenir contra a doença por meio da vacina DTP, ou da DTP+Hib, no caso de menores de 1 ano. Pelo calendário de vacinas, precisam de imunização os bebês de 2, 4 e 6 meses. Depois, há um reforço para as crianças de 1 ano e 3 meses e outro para as que têm entre 4 e 6 anos.
Edição: Lana Cristina