Carolina Sarres
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Representantes do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), da Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) e da Justiça do trabalho participaram hoje (28) da primeira reunião do Fórum Nacional de Aprendizagem Profissional (Fnap) do ano, com o objetivo de estabelecer as prioridades das políticas públicas voltadas a esse tipo de mão de obra e debater os obstáculos que o mercado de trabalho impõe.
De acordo com dados do MTE, o Brasil tem mais de 262 mil aprendizes, entre 14 e 24 anos, em regime de contratação que garante direitos trabalhistas e formação profissional, por meio de convênio entre empresas e instituições de ensino. Até 2001, a média de idade dos aprendizes, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), era 17 anos.
“Nossa prioridade é melhor educação, conciliação dos estudos, trabalho e vida familiar, diálogo social e inserção digna no mercado de trabalho, com igualdade”, disse o representante da SNJ, Rodrigo Amaral.
Segundo ele, as discussões do fórum são importantes para a elaboração de uma agenda nacional de trabalho para a juventude, que garantirá mais oportunidades e acesso à profissionalização e à inclusão no mercado de trabalho.
De acordo com o procurador do trabalho, Rafael Dias Marques, um dos desafios dos programas de aprendizagem é o aperfeiçoamento do ensino à distância. “Precisamos chegar aos jovens que estão no interior, em regiões mais afastadas”.
O MTE participou da reunião representado pelo secretário de Políticas Públicas de Emprego, Marcelo Aguiar, que enfatizou a importância da participação da sociedade civil para a geração de oportunidades a jovens aprendizes.
Edição: Rivadavia Severo