Da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A partir de hoje (27), dez comunidades do complexo de favelas da Penha, na zona norte da cidade, contam com duas unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) que farão a segurança de aproximadamente 13,5 mil moradores.
As UPPs da Chatuba e Fé/Sereno elevam para 25 o número de unidades pacificadoras em áreas que antes eram dominadas pelo tráfico de drogas. A chegada dos 400 policiais Militares (PM) marcou também a saída da Força de Pacificação do Exército dessas comunidades onde estavam desde novembro de 2010.
Até o final do próximo mês o Complexo da Penha vai ganhar mais duas UPPs (Parque Proletário e Vila Cruzeiro) fechando o ciclo de inaugurações na região.
“Somando as 25 UPPs, são de 1,5 milhão a 2 milhões de pessoas beneficiadas. Ganham não somente os moradores das comunidades, mas também bairros vizinhos com a pacificação”, disse o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.
Cabral não descartou a pacificação de algumas comunidades de municípios da Baixada Fluminense, mas destacou que essa iniciativa precisa respeitar um calendário, que antes tem que passar pelo Complexo do Alemão e depois pela Rocinha.
“Todas as comunidades que precisam de pacificação terão, mas tudo no seu tempo devido. Nós não podemos perder a perspectiva histórica, se lembrarmos que a primeira UPP foi em dezembro de 2008, em menos de quatro anos é uma revolução diante de 30 anos ou mais de poder paralelo”.
Sobre o policiamento em outras regiões que apresentam índices elevados de criminalidade, o governador adiantou que a partir da próxima segunda-feira (2) 3 mil homens reforçarão o patrulhamento na região metropolitana. Essa oferta de contingente será feita por meio de regime adicional de serviço, ou seja, os policiais que estarão de folga vão receber uma gratificação para patrulharem as ruas.
Edição: Rivadavia Severo