Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, é um dos principais incentivadores do projeto piloto sobre a China. No começo da sua carreira, ele serviu na China e se apaixonou de tal forma pela cultura chinesa que desde então não parou mais de ler e estudar sobre o país. Patriota fala, lê e escreve em mandarim.
Nos seus discursos, o chanceler ressalta com frequência a ampliação das relações da China em todos os continentes. Segundo ele, a tendência é de a China aumentar cada vez mais suas relações econômicas, comerciais, financeiras, políticas e diplomáticas com todos os países. Por essa razão, Patriota considera essencial se aproximar da China e entender o modo de vida dos chineses.
Para compreender os chineses, segundo os estudiosos, é preciso ir à origem da história da China baseada no respeito às tradições, como a música, a arquitetura, a comida e o momento do chá. Para os chineses, a preparação e o consumo do chá passam por um ritual.
Com a Revolução Chinesa promovida por Mao Tsé-Tung, em 1949, o regime de governo passou a ser comunista, mas a cultura antiga ainda prevalece em vários aspectos do cotidiano dos chineses. Um dos orgulhos da China, por exemplo, é sua cultura milenar, que remonta há mais de 3 mil anos, segundo especialistas.
Os chineses também lidam com o idioma de uma maneira diferente: das 56 etnias que formam o povo chinês, 53 têm língua escrita e 23 usam caracteres próprios. O mandarim, com a pronúncia de Beijing (Pequim), é predominante desde que o Partido Comunista assumiu o poder e pôs em prática o programa de unificação da língua no esforço de construir a unidade nacional.
Edição: Fernando Fraga