Roberta Lopes
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, confirmou hoje (1º) sua ida à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira. Segundo Agnelo, esta é uma oportunidade para esclarecer os fatos de que é acusado. A CPMI do Cachoeira marcou seu depoimento para o dia 13.
“Minha origem é o Parlamento. Tenho 16 anos de mandato parlamentar, respeito profundamente o Parlamento e será uma grande oportunidade para esclarecer os fatos. Essa crise não é do Distrito Federal nem minha e vou deixar isso claro lá”, disse.
A CPMI do Cachoeira também marcou ontem (31) o depoimento do governador de Goiás, Marconi Perillo, que prestará informações à comissão no dia 12.
Perillo e Agnelo terão que prestar esclarecimentos sobre a acusação de envolvimento com o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, suspeito de comandar esquema de jogo ilegal, e com a Delta Construção, empresa investigada pela Polícia Federal por suposto esquema criminoso.
A empresa Delta é responsável pela coleta de lixo no Distrito Federal. Gravações da Polícia Federal flagraram o então chefe de gabinete do governador Agnelo, Cláudio Monteiro, em conversa com pessoas ligadas ao empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
As conversas gravadas também sugerem que Agnelo tinha conhecimento do esquema. Logo que as denúncias foram veiculadas na imprensa, Monteiro pediu afastamento do cargo. Outras pessoas ligadas ao governador do DF também são acusadas de envolvimento com Carlinhos Cachoeira.
Edição: Davi Oliveira