Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Jakob Kellenberger, pediu hoje (8) um subsídio extra de US$ 27 milhões (R$ 51,8 milhões) para manter a ajuda humanitária à Síria. Segundo ele, a situação do país tem se deteriorado rapidamente, apesar do cessar-fogo mediado pelo enviado especial das Nações Unidas e da Liga Árabe, Kofi Annan.
Em nota, Kellenberger disse que milhares de pessoas passam por necessidades devido ao agravamento dos conflitos no país, que já duram 14 meses. Ele recomendou aos observadores da Organização das Nações Unidas (ONU), responsáveis por monitorar o cumprimento do cessar-fogo, que inspecionem outras áreas da Síria.
A onda de violência começou em março de 2011, quando eclodiram protestos contra o presidente sírio, Bashar Al Assad. Os manifestantes querem a renúncia de Assad, o fim das violações dos direitos humanos e mais liberdade de expressão e de imprensa.
Kellenberger disse que a Cruz Vermelha, em parceria com a organização não governamental Crescente Vermelho, deve distribuir alimentos e ajuda humanitária. De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, em 14 meses mais de 11.100 pessoas morreram devido à violência.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa, e da BBC Brasil//Edição: Graça Adjuto