Da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Uma campanha de doação de sangue voltada a universitários dos municípios da região metropolitana do Rio de Janeiro, iniciada nesta semana, está contribuindo para a manutenção do estoque do banco de sangue do estado. A ação, chamada de Universitário Sangue Bom, resulta de parceria do Instituto Estadual de Hematologia (Hemorio) com uma agência de publicidade, com o objetivo de conscientizar os estudantes sobre a importância da doação de sangue.
A campanha está em sua terceira edição e vem despertando o interesse dos universitários. Ontem (19), no primeiro dia da campanha, 100 jovens se cadastraram e aproximadamente 70 bolsas de sangue foram colhidas, na Universidade Federal Fluminense (UFF), no campus do Valonguinho, na cidade de Niterói. Já nesta terça-feira (20), o ônibus do Hemorio está em uma universidade particular no Maracanã, zona norte do Rio. A campanha vai até o próximo dia 30.
Para a enfermeira responsável do Setor de Captação do Hemorio, Neusimar Carvalho, ações como essas são importantes para estimular o hábito de doar sangue entre os jovens. Segundo ela, a meta este ano é superar o resultado de 2011, quando 1.250 mil bolsas de sangue foram colhidas. “Nossa expectativa é superar os 1.250, porque nós aumentamos a área de abrangência, estamos indo da zona sul [da cidade do Rio] à Baixada Fluminense, à zona oeste e a Niterói, então todas essas universidades estão envolvidas”, explicou.
O Hemorio tem capacidade para até 600 doadores por dia, entretanto, recebe apenas 250. Segundo o instituto, o número ideal para que não falte estoque é 400 doadores por dia.
As pessoas interessadas em fazer doações podem ir até a sede do Hemorio, na Rua Frei Caneca, número 8, no centro da capital fluminense, ou a um dos 26 postos de coleta em todo o estado. O horário de funcionamento vai das 7h às 18h, todos os dia da semana, incluindo feriados. Para ser doador, é preciso ter entre 16 e 68 anos, pesar mais de 50 quilos (Kg) e estar bem de saúde. É necessário também apresentar documento de identificação oficial com foto e, no caso dos jovens de 16 e 17 anos, ter consentimento formal do responsável legal.
Edição: Juliana Andrade