Da Telam
Brasília – O Tribunal de Apelações do Capital Criminal e Correcional Federal da Argentina localizou, no ano passado, mais de 40 corpos enterrados sem identificação durante a ditadura militar. A procura das vítimas da ditadura argentina nos anos 1970 faz parte das medidas tomadas para dar satisfação às famílias de milhares de desaparecidos.
Em dezembro, foram identificados os restos de Guillermo Vargas Aignasse, senador peronista da província de Tucumán. Os restos estavam em uma vala comum chamada Pozo de Vargas, em Tucumán. As escavações começaram em 2002.
Em abril de 1976, Luciano Benjamin Menéndez e o recentemente falecido Antonio Domingo Bussi, integrantes dos órgãos de repressão do governo militar, foram condenados à prisão perpétua pela morte do senador. A identificação dos restos de Aignasse foi a mais significativa na relação dos corpos encontrados ao longo de 2011.
Os restos mortais de todos os integrantes da resistência à ditadura militar encontrados já foram entregues às famílias das vítimas relata a agência de notícias.
Em fevereiro do ano passado, a Corte de Apelações no Criminal Federal identificou os restos mortais de Maria Martha Brea, seqüestrado em 31 de março de 1977. Ela foi presa pelas forças de segurança em seu local de trabalho no Serviço de Psicopatologia.
Com essas identificações, chegam a 202 os restos mortais de vítimas da ditadura entregues aos parentes pelo Tribunal de Apelações do Capital Criminal e Correcional Federal da Argentina.