Da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O prefeito do Rio, Eduardo Paes, defendeu hoje (5) a construção de uma Cidade do Samba para as escolas do grupo de acesso, que atualmente ocupam instalações na zona portuária da cidade.
Paes visitou os barracões da Cidade do Samba, na Gamboa, zona portuária do Rio, nesta quinta-feira, e ficou impressionado com os preparativos das escolas do grupo especial para o carnaval deste ano. No entanto, em razão das obras de revitalização que ocorrem na região desde novembro, o prefeito lembrou que ainda não há um local definido para a nova Cidade do Samba.
"A prioridade, nesse momento, é encontrar um espaço para a Cidade do Samba 2 porque, com as obras da região portuária, muitas escolas aproveitavam esses espaços abandonados para se instalar aqui. Já tivemos problemas esse ano e vamos ter mais ainda. Isso é uma prioridade", disse.
O prefeito do Rio destacou que o próximo carnaval será ainda melhor em função da ampliação pela qual passa o sambódromo. Perguntado sobre a demora da conclusão das obras, Paes admitiu que a Avenida Marquês de Sapucaí só vai ficar pronta perto do dia dos desfiles. "O andamento das obras está super bom. É aquela história, é como preparar o carnaval de escola de samba, demora, mas vamos estar com tudo pronto na última hora mesmo".
Já o secretário municipal de Turismo e presidente da Empresa de Turismo do Rio de Janeiro (Riotur), Antônio Pedro Figueira de Mello, informou que, na próxima terça-feira (10), a Riotur vai liberar as autorizações para os blocos do carnaval de rua. Ele ressaltou que no domingo que vem (8), a atual campeã do carnaval carioca, Beija-Flor de Nilópolis, abrirá a temporada de ensaios técnicos no sambódromo. "Eu acho que vai ser um espetáculo não só na Marquês de Sapucaí, mas com todos os blocos de carnaval, que vão levantar essa cidade".
Este ano, 13 escolas vão participar do desfile principal do carnaval carioca, já que, em virtude do incêndio que atingiu os barracões da Portela, União da Ilha do Governador e Grande Rio, em fevereiro do ano passado, não houve rebaixamento e somente uma agremiação cairá para o grupo de acesso.
Edição: Lana Cristina